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Seca extermina de 2% a 5% de plantio de cana-de-açúcar na região
Estimativa feita pela Unica já se confirma na Usina São Francisco, em Sertãozinho
DA FOLHA RIBEIRÃO
As usinas de cana-de-açúcar
da região de Ribeirão Preto
perderão de 2% a 5% da área
plantada de seus canaviais em
virtude do período de seca vivido neste ano.
A previsão, feita pela Unica
(União da Indústria de Cana-de-açúcar), já foi confirmada
na Usina São Francisco, em
Sertãozinho, onde a safra terminou anteontem -foi uma
das primeiras da região a encerrar o período.
A estimativa, de acordo com
Jairo Balbo, diretor industrial
da usina, é de perdas de até 5%.
"Não choveu na região, por
isso houve essa perda. Em outras regiões do Estado, como
Presidente Prudente, por
exemplo, a gente notou que
choveu bastante. Mas, em Sertãozinho e região, tivemos longos dias de seca", disse.
O diretor afirma que as perdas foram compensadas por
outros produtos. "Acredito que
não teremos prejuízo. Por
exemplo, por causa da produção do açúcar. Houve uma perda de produtividade agrícola
com a cana, mas um ganho em
termos de açúcar", afirmou.
De acordo com Sérgio Prado,
diretor regional da Unica, as
perdas já eram previstas. "Já
havia uma expectativa de que a
produção pudesse ser um pouco mais baixa, mas as usinas
compensam isso [como na Usina São Francisco]. A previsão
inicial feita pelo mercado é que
as perdas girassem em torno
dos 2% por conta da seca", disse. "Mas ainda precisamos esperar o final da safra para termos um balanço."
De acordo com Balbo, o tempo seco favorece a concentração do açúcar na cana. No entanto, a estiagem só é favorável
durante período da colheita,
que começa em abril. Até lá, a
cana necessita de um volume
adequado de água.
O resultado do último levantamento da safra de 2008, feito
pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), será divulgado em 15 de dezembro. A
pesquisa começou no último
dia 2 e vai até o próximo dia 30.
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