Ribeirão Preto, Sexta-feira, 19 de Novembro de 2010

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Retomada da Nilza depende agora de decisão da Justiça

Encaminhamento foi feito após o Banco do Brasil rejeitar proposta de comprador

VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

A retomada das atividades da indústria de alimentos Nilza vai depender da decisão do juiz da 4ª Vara Cível de Ribeirão Preto, Héber Mendes Batista.
O encaminhamento ao juiz do plano de recuperação judicial da empresa foi feito ontem após o Banco do Brasil, que integra o segundo grupo de credores, rejeitar as propostas de compra da Nilza pela Airex Trading.
O banco tem cerca de R$ 920 mil a receber da empresa e contrariou a decisão de venda tomada pelo primeiro e terceiro grupos formados, respectivamente, por ex-trabalhadores e outros credores da empresa, como bancos e fornecedores.
A Nilza deve cerca de R$ 420 milhões -a maior parte para credores do terceiro grupo- e entrou em processo de recuperação judicial em outubro do ano passado.
A oferta da Airex Trading foi feita no mês passado. Segundo o juiz, a decisão para retomada, ou não, das atividades deverá ser dada na próxima semana, após parecer do Ministério Público.
Batista afirmou que sua decisão vai considerar o parecer do promotor Ronaldo Batista Pinto e também o resultado da assembleia de credores de ontem. Ele não quis antecipar o resultado.
A expectativa do proprietário da Airex, Sérgio Alamber, é assumir a Nilza até terça-feira, após contrato de repasse das ações pelo atual dono da empresa, Adhemar de Barros Neto. A produção seria iniciada em até 60 dias, após investimentos de R$ 4 milhões para retomada.


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