|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Retomada da Nilza depende agora de decisão da Justiça
Encaminhamento foi feito após o Banco
do Brasil rejeitar proposta de comprador
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
A retomada das atividades
da indústria de alimentos
Nilza vai depender da decisão do juiz da 4ª Vara Cível
de Ribeirão Preto, Héber
Mendes Batista.
O encaminhamento ao juiz
do plano de recuperação judicial da empresa foi feito ontem após o Banco do Brasil,
que integra o segundo grupo
de credores, rejeitar as propostas de compra da Nilza
pela Airex Trading.
O banco tem cerca de
R$ 920 mil a receber da empresa e contrariou a decisão
de venda tomada pelo primeiro e terceiro grupos formados, respectivamente, por
ex-trabalhadores e outros
credores da empresa, como
bancos e fornecedores.
A Nilza deve cerca de
R$ 420 milhões -a maior
parte para credores do terceiro grupo- e entrou em processo de recuperação judicial
em outubro do ano passado.
A oferta da Airex Trading
foi feita no mês passado. Segundo o juiz, a decisão para
retomada, ou não, das atividades deverá ser dada na
próxima semana, após parecer do Ministério Público.
Batista afirmou que sua
decisão vai considerar o parecer do promotor Ronaldo
Batista Pinto e também o resultado da assembleia de credores de ontem. Ele não quis
antecipar o resultado.
A expectativa do proprietário da Airex, Sérgio Alamber, é assumir a Nilza até terça-feira, após contrato de repasse das ações pelo atual
dono da empresa, Adhemar
de Barros Neto. A produção
seria iniciada em até 60 dias,
após investimentos de
R$ 4 milhões para retomada.
Texto Anterior: Alunos de Araraquara "boicotam" o Saresp Próximo Texto: Educação: Prédio da Fortec será reformado com doação feita por construtora Índice | Comunicar Erros
|