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Pontos escuros ou desertos são escolhidos para consumo
DA FOLHA RIBEIRÃO
Além do antigo galpão da
Ceagesp outras regiões escuras
e pouco movimentadas à noite,
como a avenida Quito Junqueira, na zona norte, e pontos do
quadrilátero central, são os locais escolhidos para o consumo
do crack.
Na última quarta, Luana (nome fictício), 19, falou com a Folha de sua dependência de
crack sob o teto de um despachante na Duque de Caxias, no
centro. Com ela estavam cinco
homens que vivem nas ruas.
Sua primeira tragada em um
cachimbo foi aos 16, na rua. Ela
disse evitar a Baixada, onde os
policiais "são muito folgados".
"Uma vez eu estava deitada,
não estava fazendo nada, a policial já chegou jogando spray de
pimenta no meu olho."
Antônio (nome fictício), 50,
estava com uma adolescente,
um morador de rua e um jovem
fumando pedra na Quito Junqueira. Contou que teria muito
dinheiro, se quisesse, só transformando cocaína em crack.
Segundo a porta-voz da PM
Lilian Caporal Nery, sempre
que locais são identificados como pontos de uso e venda, a polícia faz operações e os usuários
migram para outros pontos.
Sobre as denúncias de usuários,
ela disse não haver reclamações de abordagem fora dos
procedimentos operacionais.
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