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Falta de incentivo gera apreensão no setor calçadista
Compensações aos exportadores não foram incluídas no Orçamento da União para 2010
DA FOLHA RIBEIRÃO
A briga entre o governo federal e os Estados pela não inclusão de compensações aos exportadores no Orçamento da
União do próximo ano tem causado apreensão no setor calçadista de Franca, que teme ver
seus produtos mais tributados
e ainda menos competitivos no
mercado internacional.
A queda de braço entre a
União e o Estados começou
após o corte dos recursos que
vinham compensando os Estados. O argumento do governo
federal é que não há previsão
legal para as compensações, já
que o repasse ia só até 2006,
mas a folga no caixa dos últimos anos fez com que fossem
ampliadas até 2009.
"Não podemos exportar impostos", afirmou o presidente
do Sindifranca (Sindicato das
Indústrias de Calçado de Franca), José Carlos Brigagão do
Couto. Ele teme que, com o fim
dos repasses da União aos Estados, o ICMS volta a incidir sobre as exportações.
Um indício de que isso pode
acontecer em um futuro próximo foi dado pelo secretário da
Fazenda paulista, Mauro Ricardo Costa, que disse em entrevista à Folha que o governo
de São Paulo irá cancelar os
créditos do ICMS aos exportadores a partir de janeiro se o
governo federal não recuar.
Na semana passada, os governadores José Serra (PSDB)
e Aécio Neves (PSDB) propuseram uma ação conjunta entre
Estados e municípios para
pressionarem o Congresso pela
inclusão das compensações no
Orçamento de 2010.
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