DA FOLHA RIBEIRÃO

A sócia-proprietária da indústria Revest-Brás Magda Elisa Prudente Bernardes disse que a empresa não emite gases e que instalou filtros para minimizar o odor.
A fábrica, originada em Cravinhos, está instalada em Brodowski há dois anos e meio. Ela emprega 45 funcionários. De acordo com Bernardes, nenhum funcionário relatou ter dores de cabeça, mal-estar ou outro incômodo provocado pelo cheiro da resina.
A empresa apresentou projeto para ser executado até dezembro, elaborado por um engenheiro e, desde então, tem feito melhorias no prédio. "Nós fizemos a vedação de toda a fábrica, plantamos diversas árvores na lateral da indústria para fazer uma espécie de cortina verde e lacramos a saída da fábrica."
A empresa também instalou chaminés com filtros e implantou um sistema para fazer uma lavagem do ar que sai das máquinas.
Bernardes questionou as multas aplicadas pela Cetesb. Na sua opinião, foram uma forma de justificar a reclamação constante de alguns poucos moradores que se diziam incomodados.
"Todos os engenheiros que vieram fizeram análise e viram que o nível de odor é muito baixo", disse.
A proprietária negou que a indústria jogasse no córrego produtos químicos. Disse que as alterações da água observadas pelos vizinhos podem ser fruto de um canal de esgoto que corre próximo.
Bernardes afirmou que toda a água utilizada no processo é 100% tratada e depois utilizada em outras atividades, como lavagem do chão da fábrica.
A empresária de Brodowski afirmou acreditar que a fábrica deve ter implantado todas as melhorias propostas no projeto apresentado ao Ministério Público há três meses antes do final do ano.


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