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Acusada diz que está sendo bode expiatório
DA FOLHA RIBEIRÃO
A ex-funcionária da Associação
Cultural e Educacional de Barretos Maria Aparecida Bonfim Oliveira, acusada de ser uma das integrantes da quadrilha de falsificadores de diplomas da cidade,
disse que está sendo usada como
bode expiatório nas denúncias.
De acordo com ela, há pessoas
"com dinheiro na cidade que estão fazendo de tudo" para envolver seu nome nesse escândalo, para desacreditá-la.
"Eu tenho uma audiência no dia
26 e eles querem acabar com meu
moral, mas não vão conseguir."
Maria Aparecida informou ainda que não fez parte da venda de
diplomas na faculdade. "Você
acha que se eu vendesse esse tanto
de diplomas, a R$ 11 mil como estão dizendo, eu estaria morando
numa casa da Cohab (Companhia
de Habitação de São Paulo)?",
questionou a ex-funcionária.
Ela ainda afirmou que seu marido vende melancias na rua para
ajudar no sustento da casa.
"Se eu tivesse pego esse dinheiro
que esse pessoas fala, eu estaria
em Cancun", disse.
De acordo com Maria Aparecida, estão envolvidas pessoas de
nome conhecido da cidade de
Barretos, os quais ela disse fazer
questão de denunciá-los ao juiz
da cidade. "Eles não estão querendo jogar nada no ventilador?"
A acusada disse ainda que por
saber de todos os nomes estava
sendo ameaçada de morte. "Fui
até São Paulo e falei com o Marco
Antônio Desgualdo (delegado-geral da Polícia Civil), para conseguir uma proteção pessoal. Aí as
coisas mudaram", disse.
Com relação aos carimbos, Maria Aparecida disse que ela mesmo entregou todos eles ao promotor.
"Eles não vieram na minha casa
e pegaram, como estão querendo
dizer. Eu fui ao promotor e entreguei", disse.
Maria Aparecida disse ainda
que não tem intenção de mudar-se da cidade. "Não tenho motivos
para isso", afirmou ela.
Ela disse que possui uma série
de notas e documentos que comprovam o envolvimento de todas
as pessoas que estão querendo
acusá-la. "Eu só tenho cara de boba, mas não sou boba não", disse.
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