Ribeirão Preto, Quinta-feira, 20 de Outubro de 2011

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Hospitais e empresas se dizem surpresos

DE SÃO PAULO
DE RIBEIRÃO PRETO


Hospitais e empresas com nomes e logomarcas estampados nos lençóis manifestaram surpresa quando informados que o material estava sendo comercializado.
A Gigantex, confecção cuja etiqueta foi encontrada em um lençol, disse que não vende retalhos nem produtos com defeitos. A maior parte do material comercializado em Teresina tem etiqueta da Sabie, que não respondeu à reportagem. Quase todos os hospitais afirmaram que não revendem o material após o uso. O Hospital de Clínicas da Unicamp disse que parte dos lençóis era vendida após um ano de uso. Ao ser informado que isso é proibido, voltou atrás e disse que a prática foi interrompida.
O Hospital Real Português, de Recife, e o Hospital Regional Público do Araguaia, de Redenção, dizem que o material pode ter sido furtado.
Para a Faculdade de Medicina de Marília, o material pode ter sido desviado. O Hospital Santa Helena, de Jequié, disse que o material encontrado em Teresina é diferente do usado em suas instalações. O Hospital São Bernardo S.A., e os catarinenses Hospital São José e Maternidade Chiquinha Gallotti e Centro Hospitalar Unimed Joinville afirmaram que reaproveitam o material dentro de suas instalações, como panos de limpeza. A Secretaria de Saúde de SC disse que faz o mesmo em seus hospitais.
O mesmo foi dito pela Beneficência Portuguesa e pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O Hospital São Luiz, da capital paulista, afirmou que dá destinação correta a seu lixo hospitalar.


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