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Lojas esperam uma Ribeirão inteira para as compras de Natal
Previsão da ACI, shoppings e Mercadão da Cidade é receber 580 mil pessoas neste último final de semana do Natal
Maior contingente, 220 mil pessoas, deve visitar as lojas da região central; preço do presente-padrão caiu neste ano para R$ 70
Edson Silva/Folha Imagem
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Consumidores no Novo Shopping, que espera receber 142 mil pessoas neste fim de semana
ROBERTO MADUREIRA
MARCELO TOLEDO
DA FOLHA RIBEIRÃO
Um contingente equivalente
à população de Ribeirão Preto
inteira, ou 580 mil pessoas, deve ir às compras nos três shoppings e nas lojas de rua hoje e
amanhã na cidade. A estimativa
é do Instituto de Pesquisas Sociais da ACI-RP (Associação
Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) e das administrações dos três shoppings, mais o
Mercadão da Cidade.
Ribeirão tem 558.136 habitantes, de acordo com o IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O maior contingente é aguardado no centro, que só hoje deve receber durante o dia 140
mil pessoas -foram 120 mil na
mesma época do ano passado.
Para amanhã, são aguardadas
80 mil, 10 mil a mais que no o
número de clientes de 2007.
"Será 40% acima dos meses
de varejo normal. A cada ano,
mais gente compra no centro,
mas são pessoas com menor
poder aquisitivo. É a proletarização do centro", afirmou Antônio Vicente Golfeto, diretor
do instituto da ACI-RP.
De acordo com ele, o fluxo será maior no centro devido ao
crescimento do poder aquisitivo da classe média-baixa. "O
aumento gradual do salário mínimo, acima da média das outras faixas salariais, contribuiu
para isso, assim como os programas assistenciais."
Resultado disso é que, apesar
do aumento das vendas e circulação de pessoas, o valor médio
dos produtos adquiridos caiu.
Segundo levantamento da
ACI-RP junto a 50 comerciantes de áreas diversas, o presente-padrão neste Natal custa de
R$ 70 a R$ 90. No ano passado,
variava de R$ 80 a R$ 100. Os
artigos mais vendidos neste
mês têm sido roupas, calçados
CDs, DVDs e livros.
A previsão de vendas do instituto é uma alta de até 5%, o
que significa uma redução em
relação à análise feita há cerca
de um mês, que apontava aumento de pelo menos 7%.
Nos shoppings, o movimento
ontem foi intenso, mas pequeno em relação ao esperado para
este final de semana. Muitos
consumidores abordados pela
reportagem disseram que estavam acelerando as compras para não ter que encarar o "desespero da última hora".
"Já comprei tudo o que queria hoje [ontem] para não voltar de jeito nenhum ao shopping. Sem chance", disse a fisioterapeuta Luciana Sensini, 38,
que precisou de ajuda para carregar os presentes.
O dentista David Zeola, 45,
aproveitou o primeiro dia de férias para comprar os presentes
para as crianças. "Depois disso,
a programação será só ficar
em casa."
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