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Mercearia vendia e recebia após um ano
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A mercearia que hoje é de Carlos Valmir Moura foi a primeira
construção do bairro rural de
Santo Inácio, fundado há cerca de
40 anos, perto de Morro Agudo,
na região de Ribeirão Preto.
O pai de Carlos, Antônio Moura, comprou um lote da fazenda
de Abel dos Santos Vieira e construiu o estabelecimento comercial
administrado hoje pelo filho.
"Meu pai vendia a prazo. Tinha
gente que pagava depois de um
ano", conta Moura.
O rendimento atual do armazém gira em torno de R$ 1.800
mensal, um valor bastante incomum para a realidade do vilarejo.
Antônio Marcório, 74, é um dos
mais antigos moradores de Santo
Inácio. Nascido em Ituverava, ele
veio para o bairro quando tinha
cerca de 25 anos.
"Nunca pensei em mudar. Aqui
só tem o que é bom. É sem barulho, sem anarquia", diz Marcório,
que se orgulha de ter criado sua
família no bairro.
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