Ribeirão Preto, Terça-feira, 21 de Julho de 2009

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Conselho pode liberar Alphaville hoje

Órgão analisa parecer da Secretaria Estadual do Meio Ambiente que aprovou obra de condomínio

DA FOLHA RIBEIRÃO

O Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente) analisa hoje o parecer da Secretaria Estadual do Meio Ambiente que aprovou a construção do Alphaville de Ribeirão Preto, condomínio voltado às classes A e B previsto para o distrito de Bonfim Paulista, na zona sul.
O aval do Consema é condição fundamental para que o empreendimento receba o licenciamento ambiental para se instalar na cidade.
Segundo Marcelo Willer, diretor de negócios da Alphaville Urbanismo, além do licenciamento ambiental, o projeto precisará receber o aval do Graprohab (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais do Estado de São Paulo). Se essas etapas forem vencidas nos próximos três meses, a expectativa é que o condomínio seja lançado em novembro. Caso contrário, somente após o próximo Carnaval.
Na prefeitura, segundo o secretário de Planejamento e Gestão Pública, Ivo Colichio, praticamente todas as etapas de aprovação do projeto foram vencidas. Até o projeto de urbanização da favela Faiane, vizinha ao terreno onde será construído o condomínio, que será custeado pelo empreendedor, foi definido.
De acordo com o secretário, serão construídas 44 casas para as famílias cadastradas. A Alphaville Urbanismo informou que os imóveis serão geminados e terão apenas um quarto, mas haverá espaço no fundo do lote para ampliação.
O projeto de urbanização da favela Faiane é uma contrapartida apresentada à prefeitura pela empresa para compensar a falta de reserva de área institucional exigida por lei municipal. Ao mesmo tempo, é uma maneira de tirar as moradias precárias do entorno do condomínio de luxo.
Embora o crescimento da favela tenha sido controlado pelos próprios moradores, na semana passada, Daniela Pereira Alves, 22, criada na Faiane, estava construindo uma casa nova para poder morar com o marido, o pedreiro Adriano Caetano Theodoro, 33.
"Mesmo que tirarem a gente daqui, se conseguir morar dois anos, já compensa o que eu gastei [R$ 5 mil] se eu fosse comparar com um aluguel", disse Theodoro.
Ainda não há prazo para a urbanização da favela.


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