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Nilza tem um mês para evitar a falência
Pagamento de credores tem de ser iniciado
DE RIBEIRÃO PRETO
A indústria de alimentos
Nilza, que está sem produzir
desde abril, tem até 21 de outubro para iniciar o pagamento de credores previsto
no plano de recuperação judicial da empresa e, com isso, evitar a falência.
A indústria, que tem unidades em Ribeirão Preto e
Itamonte (MG), teve o plano
de recuperação homologado
em outubro do ano passado,
com o objetivo de renegociar
R$ 340,8 milhões em dívidas.
De acordo com o juiz da 4ª
Vara Cível de Ribeirão, Héber
Mendes Batista, a empresa
tem buscado investidores na
tentativa de levantar dinheiro para poder cumprir o plano de recuperação.
"A indústria está parada e,
se não aparecer esse investidor, eu acredito que a empresa não vai ter condições de
honrar com o plano. Aí não
tem outra saída a não ser a
decretação da falência."
Segundo o juiz, a legislação prevê que os credores de
dívidas trabalhistas tenham
prioridade no início do cumprimento do plano.
A empresa é alvo ainda de
outros dois pedidos de falência que foram movidos por
empresas credoras depois do
início da recuperação.
Quando paralisou as atividades, em abril, a Nilza informou que tentaria mudar de
ramo e que estava à venda. A
Folha tentou ouvir representantes da empresa ontem,
mas ninguém foi localizado.
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