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JUSTIÇA
TJ manda hospital pagar família de morto por erro
DA FOLHA RIBEIRÃO
O TJ (Tribunal de Justiça) do Estado de São Paulo
negou um recurso do Hospital Beneficência Portuguesa, de Ribeirão, que
tentava desvincular a unidade de um processo por
erro médico.
Em decisão publicada
na última semana, os desembargadores mantiveram o hospital como réu
na ação cível em que a família cobra R$ 500 mil por
danos morais pela morte
do lavrador Marcos Roberto Vieira, em 1991.
Paciente renal crônico,
ele fazia hemodiálise duas
vezes por semana. Em
uma das sessões, uma troca de exames o fez receber
sangue de uma bolsa com
grau de risco e contrair o
vírus da Aids. Morreu após
seis meses, aos 23 anos.
"Entendo que o hospital
tem de ser responsabilizado, nem que seja por avaliar mal a contratação de
um profissional. O dano
feito é irreparável", disse o
advogado da família de
Terra Roxa, Marco Antônio de Souza.
O diretor da Beneficência, José Victor Nonino, é
contra o modo como a Justiça tem encarado casos
como esse. "Vamos supor
que o hospital coloque à
disposição de um médico
um medicamento forte e
ele o prescreva de forma
errada. O hospital deve ser
penalizado?"
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