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Ribeirão quer alterar a regulação médica
Decisão ocorre após mulher esperar 50 horas por vaga, sem necessidade
Secretária da Saúde de Ribeirão afirma que hospital que recusar paciente terá que fazer justificativa da medida por escrito
DA FOLHA RIBEIRÃO
Para facilitar internações, a
Secretaria da Saúde de Ribeirão
Preto quer alterar o sistema de
funcionamento da regulação
médica, serviço responsável pelo encaminhamento de pacientes aos hospitais públicos. O
anúncio, feito pela titular da pasta, Carla Palhares, ocorre três
dias depois de Maria Adelaide de
Melo, 65, ficar cerca de 50 horas
aguardando internação sem que
houvesse deficit de vagas.
Segundo a titular da pasta,
Carla Palhares, uma reunião
com os dois hospitais filantrópicos, Beneficência Portuguesa e
Santa Casa, além do HC, deve
ocorrer na próxima semana.
A ideia é obrigar hospitais a
informarem suas vagas via internet à prefeitura.
Aquele que não divulgar a
oferta de vagas ficaria sujeito a
receber pacientes encaminhados pela regulação. "O hospital
vai precisar justificar, por escrito, que está "devolvendo" o paciente para a prefeitura."
A tentativa de informatização
já havia sido feita na gestão passada. Segundo Palhares, o objetivo é evitar falhas humanas no
processo de encaminhamento e
dar mais responsabilidade aos
hospitais. Hoje, funcionários da
regulação médica pela prefeitura pedem informações por telefone sobre o número de leitos
disponível.
No caso da aposentada, a prefeitura admite erro. O coordenador da regulação, César Augusto
Masella, alega que não sabia da
existência -a Beneficência disse
que tinha cerca de 50 vagas para
internação.
A secretária deve ouvir hoje
gravações da conversa entre a
regulação e a Beneficência. Uma
sindicância foi aberta.
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