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HC desativa ala especial da gripe suína
Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto confirma dez novos casos da doença em uma semana
DA FOLHA RIBEIRÃO
A queda no número de casos
de gripe suína levou o HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão
Preto a desativar a ala especial
de atendimento a gestantes
com suspeita da doença.
Em agosto, a direção do hospital, o principal num raio de
200 quilômetros, decidiu cancelar cirurgias eletivas para criar
um segundo centro obstétrico.
Por isso, foram canceladas desde então 70 operações de baixa
complexidade que estão sendo,
gradativamente, remarcadas.
"O paciente pode procurar o
médico que indicou a cirurgia,
aqui no HC, e solicitar o reagendamento, que está sendo feito
dentro do cronograma normal
do centro cirúrgico", afirmou
Eleni Aparecida Guerrera, diretora técnica do serviço de saúde
do HC.
Com a suspensão da ala, as
gestantes com suspeita do vírus
H1N1 voltaram a ser atendidas
no mesmo centro obstétrico
que as demais, só que em uma
sala isolada, a fim de evitar a
contaminação.
Desde a última quarta, segundo levantamento da Vigilância
Epidemiológica de Ribeirão
Preto, mais dez pessoas tiveram
resultado positivo para a doença, o que totaliza 147 casos confirmados na cidade.
O número aponta uma redução no ritmo de casos da doença.
Em média, 20 pacientes tinham
gripe suína por semana no município, número que caiu para
dez agora.
A cidade registrou quatro
mortes, sendo uma importada
-a da gestante Aline Ferreira
Aparecida Magalhães, 22, de
Itaú de Minas, que morreu no
Hospital São Lucas.
Na região, a doença atingiu
mais de 250 pessoas e causou a
morte de 14, em nove municípios. Duas mortes estão em investigação -um vereador de
Brodowski e um morador de
Pontal, que morreu na Santa
Casa de Sertãozinho.
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