Ribeirão Preto, Segunda-feira, 24 de Outubro de 2011

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Aluno se machuca em tumulto no Enem

Ao menos um dos locais de provas em Ribeirão registrou problema no segundo dia dos testes do exame nacional

Dois dos três candidatos que não fizeram a prova porque estavam sem documentos reclamam de agressão de fiscais

ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

A aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em Ribeirão Preto teve confronto entre candidatos e fiscais em pelo menos uma das unidades onde foram feitas as provas ontem. Nos demais locais, o exame ocorreu sem transtornos.
O publicitário Jonatas de Assis Laranjeira, 19, disse que foi agredido por fiscais que queriam tirá-lo de dentro do Centro Universitário Barão de Mauá. Segundo ele, a agressão aconteceu antes das 13h, horário limite de chegada.
Laranjeira chegou a entrar no prédio, mas esqueceu o documento de identidade. Saiu da sala para buscá-lo com a mãe, ainda dentro da instituição, mas, por estar fora da sala, disse que foi empurrado por fiscais para fora.
"Ainda faltavam alguns minutos [para as 13h]. Era nítido que não havia preparo deles, porque não tinha multidão", disse ele, que estava com escoriações no braço.
Além de Laranjeira, Jessica Sousa, 18, também foi impedida de fazer a prova e confirma a versão de Laranjeira.
Um terceiro estudante, que não foi identificado, chegou a ser empurrado para fora da instituição. Ele chutou a porta de vidro e a quebrou.
O caso foi registrado na delegacia como dano ao patrimônio pela Barão de Mauá.

OUTRO LADO
A instituição contesta a versão dos estudantes ouvidos pela Folha. Segundo a Barão, os seguranças impediram a entrada dos que haviam chegado após o horário, mas "sem contato físico".
A versão da instituição é que dois alunos -um homem e uma mulher- foram retirados da sala porque não tinham documentos.
Lá fora, outros três estudantes que chegaram atrasados se juntaram a eles e forçaram a entrada no local.
Pela versão que consta no boletim de ocorrência, uma candidata pediu informação aos seguranças após a porta de vidro ser fechada.
Enquanto o guarda abria a porta para responder às perguntas, diz o boletim, Laranjeira e outros atrasados forçaram a entrada. Os demais envolvidos fugiram do local.



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