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Pouco conhecido, disque-denúncia 161 é subaproveitado
Número também vai receber denúncias sobre os casos de pedofilia em Ribeirão
DE RIBEIRÃO PRETO
Disponível desde janeiro,
o telefone 161, do FAS (Fale
Assistência Social), realiza
poucos atendimentos em Ribeirão. A média mensal é de
240 denúncias de exploração
sexual, violência, negligência com crianças e adolescentes e outras violações.
Coordenador do serviço,
Frederico Mazzo afirmou que
"pelo que se sabe" o atendimento deveria ser maior. "Se
fossem 300 ligações por mês,
seriam dez por dia, o que ainda é pouco", afirmou.
Para turbinar a divulgação, a prefeita Dárcy Vera
(DEM) fez ontem um lançamento oficial do número 161,
que passa a receber também
denúncias de casos de pedofilia, sem expor o denunciante ou a vítima.
A prefeita disse que não há
um mapeamento da pedofilia em Ribeirão. Para ela, ao
registrar as denúncias sobre
o crime, o 161 será um dos
instrumentos para quantificar o problema na cidade.
O vereador Walter Gomes
(PR), que propôs a criação da
Semana de Combate à Pedofilia, também disse acreditar
que o serviço comprovará
que a situação "é muito grave" no município.
Durante a semana, segundo o vereador, a Câmara de
Ribeirão instituirá uma CEE
(Comissão Especial de Estudos) sobre o assunto. Ele afirmou que a intenção é transformar a CEE imediatamente
em uma Comissão Parlamentar de Inquérito.
O objetivo, disse ele, é
abrir um "canal direto" com
a CPI da Pedofilia, instituída
no Congresso Nacional. "Recebemos 20 denúncias em
duas semanas. É muita coisa", afirmou o vereador.
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