Ribeirão Preto, Domingo, 25 de Julho de 2010

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Marmorarias expandem a arte funerária

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

As marmorarias tiveram papel fundamental na expansão da arte funerária em Ribeirão. Entre o surgimento da primeira e a decadência de quase todas há 50 anos de diferença.
Esse tipo de ofício foi quase extinto na década de 40, após mudanças históricas na relação de produção. Antes, no final dos anos 1920, a quebra da economia mundial deu o primeiro grande golpe no negócio.
As importações de mármore italiano, que já tinham sofrido uma redução significativa, caíram ainda mais com a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Carlo Barberi foi o primeiro a se instalar em Ribeirão. Italiano, abriu sua marmoraria em 1892, mesmo ano da criação do Cemitério da Saudade.
Em 1914, Antonio Roselli e Alfredo Gelli fundaram a Marmoraria Italiana. Quatro anos mais tarde, Aldamiro Fazzi criou a Marmoraria Progresso.
Em geral, as empresas tinham um sócio com experiência comercial e outro com boa formação artística. Nos anúncios, era comum anunciarem tudo: de capelas e altares a túmulos.
Para isso, tinham artesãos formados na Europa, que dividiam com arquitetos sem diploma a elaboração dos projetos.
Nas oficinas, as peças eram produzidas de maneira serial, mas preservando a qualidade artística.


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