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Marmorarias expandem a arte funerária
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
As marmorarias tiveram
papel fundamental na expansão da arte funerária em
Ribeirão. Entre o surgimento da primeira e a decadência de quase todas há 50
anos de diferença.
Esse tipo de ofício foi
quase extinto na década de
40, após mudanças históricas na relação de produção.
Antes, no final dos anos
1920, a quebra da economia
mundial deu o primeiro
grande golpe no negócio.
As importações de mármore italiano, que já tinham sofrido uma redução
significativa, caíram ainda
mais com a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
Carlo Barberi foi o primeiro a se instalar em Ribeirão.
Italiano, abriu sua marmoraria em 1892, mesmo ano
da criação do Cemitério da
Saudade.
Em 1914, Antonio Roselli
e Alfredo Gelli fundaram a
Marmoraria Italiana. Quatro anos mais tarde, Aldamiro Fazzi criou a Marmoraria Progresso.
Em geral, as empresas tinham um sócio com experiência comercial e outro
com boa formação artística.
Nos anúncios, era comum
anunciarem tudo: de capelas e altares a túmulos.
Para isso, tinham artesãos formados na Europa,
que dividiam com arquitetos sem diploma a elaboração dos projetos.
Nas oficinas, as peças
eram produzidas de maneira serial, mas preservando a
qualidade artística.
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