Ribeirão Preto, Terça-feira, 27 de Setembro de 2011

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Região volta a perder supermercados

Carrefour confirmou ontem o fechamento de oito lojas Bairro em Ribeirão Preto, Jaboticabal, Monte Alto e Matão

Sindicato diz que 1.200 postos de trabalho podem ser perdidos com o fim de operação dessas unidades


ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

Dois anos após o fechamento da rede Gimenes, com reabertura de algumas lojas compradas pelo Carrefour e pela rede Ricoy, a região de Ribeirão Preto volta ver a extinção de pontos de varejo.
O Carrefour Brasil confirmou ontem o fechamento de oito lojas com a bandeira Carrefour Bairro. Quatro delas somente em Ribeirão Preto, conforme a Folha antecipou na última sexta-feira.
Também foram fechadas duas unidades em Jaboticabal, uma em Monte Alto e outra em Matão.
Uma das consequências desse quadro é a extinção de vagas de emprego.
Segundo uma estimativa do Sindicato dos empregados no Comércio de Ribeirão, serão eliminadas cerca de 1.200 postos de trabalho na cidade.
A assessoria de imprensa do grupo francês afirmou que o fechamento das oito lojas faz parte de um processo de "reestruturação de suas operações" no Brasil.
O vice-presidente da Apas (Associação Paulista de Supermercados), Aurélio Mialich, afirmou outras redes devem se instalar nos locais onde o Carrefour encerrou as atividades ontem.
A Folha apurou que, em algumas das unidades fechadas, parte dos funcionários poderia ser "aproveitada" em outros estabelecimentos do grupo em Ribeirão Preto.
Como foram extintas as unidades Campos Elíseos, Ipiranga, Santa Cruz e Caramuru, restaram no município apenas a loja Bairro do centro, os dois hipermercados da rede (Ribeirão Shopping e Via Norte) e um Atacadão.
O diretor do Instituto de Economia da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), Antônio Vicente Golfeto, disse que avalia a medida do Carrefour como uma busca pela retomada da competitividade.
"[A reestruturação] Segue o postulado: não tente mudar o mercado; mude a sua empresa. Comércio é ponto.
Se o ponto não for corretamente escolhido, o erro pode ser mortal", afirmou.
O grupo Gimenes, dono dos imóveis esvaziados em Ribeirão, disse que não sabia do encerramento das atividades do Carrefour e por isso ainda desconhece o futuro dos prédios.


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