DE RIBEIRÃO PRETO

A vazão máxima do ribeirão Preto suportada pelo canal da avenida Jerônimo Gonçalves passou de 38 mil litros por segundo para 150 mil litros por segundo com as ações antienchente, conforme o secretário de Obras Abranche Fuad Abdo.
Para isso, o ribeirão foi alargado em seis metros e aprofundado em cerca de 1,5 metro. Outra alteração foi a elevação das cinco pontes do trecho. As passagens foram erguidas e perderam o arco inferior.
Segundo Abranche, antes, as estruturas eram gargalos que agravavam as inundações. "O canal tinha capacidade de receber de 38 mil a 40 mil litros por segundo, mas nas pontes isso caía para 28 mil litros".
Ao todo, serão gastos cerca de R$ 99 milhões. Desse valor, apenas R$ 7 milhões são recursos da prefeitura. O restante vem do governo federal. Até agora foram usados 35 mil m3 de concreto e 3.000 toneladas de aço, disse Abranche.
As obras estão na segunda etapa, trecho da Jerônimo Gonçalves entre a Visconde do Rio Branco e a rua Martinico Prado, que deve ser liberado em dezembro, conforme a prefeitura. A próxima fase será mais cara e custará cerca de R$ 52 milhões, atingirá cerca de 1 km e ficará pronta no segundo semestre de 2011.


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