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Criação de via alternativa pode ser solução para a mata de Santa Tereza
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
RIBEIRÃO
A construção de uma estrada alternativa à que atravessa
atualmente a mata de Santa
Tereza, em Ribeirão Preto,
pode encerrar a disputa sobre
a área entre a Promotoria do
Meio Ambiente e a Fundação
Florestal, órgão ligado ao governo do Estado e que é responsável pelo local.
O fechamento da estrada,
que tem 2,5 quilômetros de
extensão e é utilizada por carros e moradores da região, é
pedido pela Promotoria desde
2000. A alegação é que ela
causa danos à fauna e flora do
local, que ocupa uma área de
154,16 hectares (equivalente a
200 campos de futebol).
"As pessoas entram para
dar comida para os macacos,
jogar lixos, fazer macumba",
disse o promotor do Meio
Ambiente de Ribeirão, Marcelo Goulart.
Ele ressalta, porém, que somente o fechamento da estrada não resolverá os problemas
de degradação do local, que fica próximo à área urbana. Segundo Goulart, a Fundação
Florestal já se mostrou favorável à construção da via que
contornará a mata. O projeto
está em fase de aprovação.
Representantes da Fundação Florestal foram procurados pela Folha para confirmar a construção da estrada,
mas não foram localizados.
Na Secretaria de Estado do
Meio Ambiente, a assessoria
não soube informar o atual
andamento do inquérito.
Em 2006, um acordo para a
construção de uma estrada alternativa, que incluía a construção de um túnel subterrâneo, chegou a ser anunciado,
mas não saiu do papel.
Um dos únicos locais de Ribeirão Preto com reserva natural, a estação ecológica de
Santa Tereza foi criada em
1984. O objetivo era preservar
as espécies e servir de fonte
para a realização de estudos
científicos. No local, além da
mata, são encontradas várias
espécies de macacos e insetos.
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