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foco
Cão some em Franca e dona o acha em laboratório de anatomia da universidade
DOUGLAS SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
RIBEIRÃO
Depois de quase um mês
do desaparecimento e de
inúmeras buscas pelas ruas
do bairro e no canil municipal, além de anúncios em rádios e jornais, uma estudante de biologia de Franca encontrou, por acaso, seu cachorro morto num laboratório de anatomia da universidade em que estuda.
Gabriela Souza Ferreira,
20, perdeu seu cachorro,
Perré -sem raça definida-,
no início do mês, no Jardim
Líbano, e só o encontrou, já
sem vida, na última quarta.
Ela estuda biologia na Unifran (Universidade de Franca) e foi alertada pelo irmão,
que foi até o laboratório encontrar com uma amiga. Assim que chegou ao laboratório do curso de medicina veterinária, ela disse que reconheceu o cão.
"Ele estava comigo havia
mais de três anos. Fiquei
chocada ao ver", disse.
O presidente do comitê de
ética em pesquisa da Unifran, Carlos Henrique Gomes Martins, afirmou que a
universidade recebe os animais já mortos e que os corpos são usados nas aulas de
anatomia. Antonella Cristina Jacinto, coordenadora do
curso de medicina veterinária da instituição, afirmou
que foram doados, de uma só
vez, seis animais.
O chefe de Vigilância em
Saúde de Franca, Fernando
Baldochi, disse que o animal
foi encaminhado para eutanásia, pois agonizava depois
de ter sido atropelado.
O laudo veterinário diz
que o cachorro não respondia a estímulo nenhum e o
estado era irreversível.
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