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FOCO
Asfalto "some" em vicinal entre Rifaina e Igarapava
DE RIBEIRÃO PRETO
Se nas rodovias administradas pelas concessionárias
os problemas causados pelos
caminhões com excesso de
carga causam custos extras,
nas vicinais que são mantidas pelas prefeituras a situação ganha aspectos piores.
Um dos exemplos mais
graves na região é a atual situação da vicinal que liga Rifaina a Igarapava.
Os cerca de 43 quilômetros
da vicinal estão em condições precárias. Em um trecho
de cinco quilômetros de extensão, o asfalto praticamente desapareceu.
Os veículos que passam
pelo local são obrigados a
trafegar pelo acostamento.
Os motoristas preferem a terra em vez da buraqueira do
que ainda resta de asfalto.
Motoristas que usam o trecho atribuem aos caminhões
canavieiros boa parte da situação. "Além de pesados,
são perigosos. Para desviar
do buraco, jogam até em cima da gente", disse o motorista Baltazar Santana, 59,
que transporta crianças de
fazendas da região para escolas em Igarapava.
O secretário do Turismo de
Rifaina, Cláudio Massom,
disse que, de fato, os pesados
treminhões têm sua "parcela
de responsabilidade" pela situação da estrada.
Segundo Massom, a estrada foi incluída na quarta etapa do Pró-Vicinais, programa
do governo estadual de recuperação de rodovias. Enquanto a obra não sai, o secretário diz que a prefeitura
vem fazendo tapa-buracos
para amenizar a situação.
No dia que a Folha trafegou pelo trecho, havia apenas sinais de buracos tampados com terra.
O DER (Departamento de
Estradas de Rodagem) confirmou a inclusão da vicinal
na quarta etapa do programa
de recuperação e disse que as
obras do pacote devem ser
concluídas até o final de junho do ano que vem.
Na região, para tentar preservar o asfalto e também dar
mais segurança a pedestres,
prefeituras já proibiram a circulação de caminhões de cana em suas áreas urbanas.
No início da safra atual,
Batatais e Barretos aprovaram restrições aos caminhões canavieiros. Elas seguiram os exemplos dados
por outros municípios que
em anos anteriores já haviam
criado regras semelhantes,
como Altinópolis, Taquaritinga e Morro Agudo.
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