Ribeirão Preto, Domingo, 28 de Novembro de 2010

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FOCO

Asfalto "some" em vicinal entre Rifaina e Igarapava

DE RIBEIRÃO PRETO

Se nas rodovias administradas pelas concessionárias os problemas causados pelos caminhões com excesso de carga causam custos extras, nas vicinais que são mantidas pelas prefeituras a situação ganha aspectos piores.
Um dos exemplos mais graves na região é a atual situação da vicinal que liga Rifaina a Igarapava.
Os cerca de 43 quilômetros da vicinal estão em condições precárias. Em um trecho de cinco quilômetros de extensão, o asfalto praticamente desapareceu.
Os veículos que passam pelo local são obrigados a trafegar pelo acostamento. Os motoristas preferem a terra em vez da buraqueira do que ainda resta de asfalto.
Motoristas que usam o trecho atribuem aos caminhões canavieiros boa parte da situação. "Além de pesados, são perigosos. Para desviar do buraco, jogam até em cima da gente", disse o motorista Baltazar Santana, 59, que transporta crianças de fazendas da região para escolas em Igarapava.
O secretário do Turismo de Rifaina, Cláudio Massom, disse que, de fato, os pesados treminhões têm sua "parcela de responsabilidade" pela situação da estrada.
Segundo Massom, a estrada foi incluída na quarta etapa do Pró-Vicinais, programa do governo estadual de recuperação de rodovias. Enquanto a obra não sai, o secretário diz que a prefeitura vem fazendo tapa-buracos para amenizar a situação.
No dia que a Folha trafegou pelo trecho, havia apenas sinais de buracos tampados com terra.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) confirmou a inclusão da vicinal na quarta etapa do programa de recuperação e disse que as obras do pacote devem ser concluídas até o final de junho do ano que vem.
Na região, para tentar preservar o asfalto e também dar mais segurança a pedestres, prefeituras já proibiram a circulação de caminhões de cana em suas áreas urbanas.
No início da safra atual, Batatais e Barretos aprovaram restrições aos caminhões canavieiros. Elas seguiram os exemplos dados por outros municípios que em anos anteriores já haviam criado regras semelhantes, como Altinópolis, Taquaritinga e Morro Agudo.


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