Ribeirão Preto, Domingo, 29 de Março de 2009

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Prefeitos dizem que orçamentos estão engessados

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

A queda na arrecadação das prefeituras das pequenas cidades da região é ainda mais problemática quando se observa que a maior parte das receitas já está vinculada a algum gasto, disseram prefeitos ouvidos pela Folha.
O prefeito de Taiúva, Leandro José Jesus Batista (PP), cita os percentuais mínimos para investimento na educação (25%), saúde (15%) e o máximo permitido para folha de pagamento (54%) para afirmar que "sobra pouco para fazer alguma coisa".
Segundo ele, sobra pouco espaço para cortar. O valor mínimo a ser aplicado em áreas como saúde e educação são regulamentados por leis federais.
No caso da educação, por exemplo, o não-cumprimento desse investimento pode levar o prefeito a perder o direito sobre os recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).
"Cidade pequena já não tem dinheiro para investimento", disse o prefeito de São José da Bela Vista, José Benedito de Fátima Barcelos (PSDB).
Apesar de a crise estar no começo, alguns governantes já pensam em sua consequência, daqui a três anos e oito meses. "Vai matar a reeleição. Sem dinheiro, não tem prefeito bom", disse Petronílio José Vilela (PMDB), prefeito de Taquaral.


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