Ribeirão Preto, Quinta-feira, 29 de Abril de 2010

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Tolerância zero

Fiscais da Prefeitura de Ribeirão, policiais militares e guardas civis "lotaram" o calçadão ontem para combater o comércio ambulante, que é proibido por lei municipal na área. A Fiscalização Geral elevou de 6 para 15 o número de agentes no local. Os camelôs protestaram em frente ao Theatro Pedro 2º e, depois, foram à prefeitura. O chefe da Fiscalização, Osvaldo Braga, disse que o reforço foi intensificado porque há pressão de vários setores, como o Ministério Público e a ACI, para que a lei seja cumprida. Os ambulantes dizem que o reforço se deve à proximidade do Dia das Mães. Foram apreendidos dois carrinhos, duas bancas de frutas, uma carriola, além de DVDs e CDs.

Greve. Os servidores de Araraquara aprovaram ontem, em assembleia, paralisação da categoria por tempo indeterminado. O reajuste salarial de 3% e aumento de R$ 19 no vale-alimentação, propostos pela prefeitura, foram rejeitados. Segundo o presidente do sindicato, Valdir Teodoro Filho, os servidores param a partir da próxima segunda.

Greve 2. Já os funcionários do Fórum de Ribeirão entraram em greve ontem por tempo indeterminado, acompanhando a categoria no Estado. O Tribunal de Justiça ofereceu reajuste de 4,17%, mas a proposta foi rejeitada em assembleia na capital. A principal reivindicação é a reposição das perdas salariais, calculadas em 20,16%.

Feira do Livro. A Secretaria da Cultura de Ribeirão alterou a forma de controlar a aplicação dos recursos municipais pela Fundação Feira do Livro, entidade que organiza a Feira do Livro.

CPI da Feira. Segundo a secretária Adriana Silva, neste ano a entidade precisou detalhar exatamente como pretende aplicar os R$ 500 mil. A mudança aconteceu após a Fundação ser investigada por uma CPI da Câmara, que acusou a entidade de superfaturamento. As conclusões da comissão foram encaminhadas à Promotoria da Cidadania.

CEE dos Concursos. A Câmara de Ribeirão deve votar hoje projeto do vereador petista Jorge Parada, que cria a Comissão Especial de Estudos dos Concursos. O objetivo é avaliar os critérios adotados pelo município na elaboração, aplicação e correção de provas dos concursos públicos municipais.

Sob suspeita. A motivação veio da sessão de terça, quando agentes da dengue lotaram a Câmara para pedir a anulação do concurso que teve como primeira colocada a assistente da pasta que elaborou o concurso.


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