|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Vocação calçadista gera rede de artesãos
DE RIBEIRÃO PRETO
Nem só de novas tecnologias criadas em laboratórios
universitários se alimenta a
reciclagem das toneladas de
couro produzidas diariamente pelas indústrias da região.
No caso de Franca, a vocação para a indústria de sapatos influenciou na formação
de artesãos. Desde 2006, grupos e pessoas que utilizam
sobras da indústria calçadista formam a Rede de Couro e
Arte do Lixo ao Luxo.
De acordo com Rejane do
Couto Rosa Spessoto, uma
das coordenadoras do projeto, atualmente 25 produtores
de artesanato de couro estão
ligados à rede, que recebe
apoio do fundo de solidariedade da prefeitura.
Carteiras, bolsas, bijuterias, acessórios para roupas e
calçados e pufes estão entre
os itens comercializados pelos artesãos da cidade.
A produção, segundo
Spessoto, é majoritariamente
manual e feita em casa.
"Ninguém tem uma máquina matriz. Quando precisa fazer um trabalho mais sofisticado, pede para fazer na
fábrica de alguém."
Para o presidente do Sindifranca, José Carlos Brigagão
do Couto, a destinação dos
restos de couro pode ser simples e, ao mesmo tempo, lucrativa para a indústria.
"Há uma empresa em
Franca, por exemplo, que
tem guardado essas sobras
para confecção de detalhes
ou adereços para seus produtos, uma ideia inteligente em
favor da ecologia", afirmou o
presidente da entidade.
Texto Anterior: Resto de couro pode "alimentar" fábricas Próximo Texto: Resolução da Cetesb alivia regra para destino dado ao couro Índice
|