DE RIBEIRÃO PRETO

Quanto tempo a sorte demora a bater na porta de quem deseja a casa própria? Para a dona de casa Tácia Cristina Ferreira Lima, 47, foram 16 anos na fila da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo).
Ela recebeu anteontem a chave de um dos 224 apartamentos do conjunto João Rossi, em Ribeirão. Com três filhos, dois netos e inscrita desde 1994 na companhia, Lima diz que havia desistido.
A dona de casa conta que não foi ao sorteio, em fevereiro, no estádio Santa Cruz. "Minha filha foi. Quando ela ligou, foi só alegria."
Lima sairá dos fundos da casa da sogra, onde morava "de favor" e pagará prestações de R$ 190.
A sorte não demorou a chegar para a vendedora Dulce Helena Vilela, 47, que disser ter feito a inscrição na CDHU em janeiro e foi contemplada em fevereiro.
Agora, Vilela deixará o aluguel de R$ 250 para pagar prestações de R$ 120. O prazo de financiamento é de até 25 anos. Os apartamentos têm 44,8 metros quadrados.


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