Ribeirão Preto, Domingo, 30 de Novembro de 2008

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Foco

Em meio à crise mundial, Barretos passa ilesa com exportação de carnes

DO ENVIADO ESPECIAL A BARRETOS

Em meio a uma das piores crises econômicas mundiais desde a quebra da bolsa de Nova York, em 1929, a economia externa de Barretos, sustentada pela exportação de carnes e seus derivados, passou ilesa aos primeiros 40 dias de caos. A cidade, que nos primeiros dez meses de 2007 teve saldo positivo da balança comercial em US$ 208 milhões, teve incremento de 49% no mesmo período deste ano. Até outubro, já foram US$ 310 milhões.
Em relação às exportações, o saldo também surpreende. Se no ano passado foram US$ 213 milhões, neste ano já chega a US$ 334 milhões.
"Nessa crise toda, o mercado de alimentos acaba tendo um impacto menor, apesar de ser um alimento nobre. Porém, acho que o que fez a diferença foi nossa estratégia de nos diversificarmos no mercado. Além disso, temos um bom dinheiro em caixa. Por fim, procuramos outros mercados para suprir os que perdemos durante a crise", disse Richard Aikten, diretor de relações de investimentos do frigorífico Minerva, que exporta para cerca de 80 países.
Nem mesmo com a Rússia, maior compradora (responde por 40% do total exportado) do frigorífico, tendo congelado as compras, a empresa sentiu impacto forte. "Intensificamos as nossas vendas no Oriente Médio, na Ásia e no norte da África", disse.
Batatais quase dobrou seu saldo positivo na balança comercial e foi a cidade que mais cresceu em exportações.
Os US$ 4,5 milhões em 2007 pularam para US$ 8,8 neste ano, alta de 95%. Semeadores, plantadores e transplantadores, todos maquinários agrícolas, representam quase a totalidade das exportações da cidade. (RM)


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