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Foco
Em meio à crise mundial, Barretos passa ilesa com exportação de carnes
DO ENVIADO ESPECIAL A BARRETOS
Em meio a uma das piores
crises econômicas mundiais
desde a quebra da bolsa de
Nova York, em 1929, a economia externa de Barretos, sustentada pela exportação de
carnes e seus derivados, passou ilesa aos primeiros 40 dias
de caos. A cidade, que nos primeiros dez meses de 2007 teve saldo positivo da balança
comercial em US$ 208 milhões, teve incremento de
49% no mesmo período deste
ano. Até outubro, já foram
US$ 310 milhões.
Em relação às exportações,
o saldo também surpreende.
Se no ano passado foram US$
213 milhões, neste ano já chega a US$ 334 milhões.
"Nessa crise toda, o mercado de alimentos acaba tendo
um impacto menor, apesar de
ser um alimento nobre. Porém, acho que o que fez a diferença foi nossa estratégia de
nos diversificarmos no mercado. Além disso, temos um
bom dinheiro em caixa. Por
fim, procuramos outros mercados para suprir os que perdemos durante a crise", disse
Richard Aikten, diretor de relações de investimentos do
frigorífico Minerva, que exporta para cerca de 80 países.
Nem mesmo com a Rússia,
maior compradora (responde
por 40% do total exportado)
do frigorífico, tendo congelado as compras, a empresa sentiu impacto forte. "Intensificamos as nossas vendas no
Oriente Médio, na Ásia e no
norte da África", disse.
Batatais quase dobrou seu
saldo positivo na balança comercial e foi a cidade que mais
cresceu em exportações.
Os US$ 4,5 milhões em
2007 pularam para US$ 8,8
neste ano, alta de 95%. Semeadores, plantadores e
transplantadores, todos maquinários agrícolas, representam quase a totalidade das exportações da cidade.
(RM)
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