Ribeirão Preto, Quarta-feira, 31 de Agosto de 2011

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'Medida do governo federal sobre o anidro pode ter efeito nulo'

Opinião é de especialista; presidente da Unica relativiza caso

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO

A redução de 25% para 20% do álcool na mistura da gasolina, anunciada anteontem pelo governo federal, pode ter efeito nulo na solução de problemas da atual crise do setor sucroalcooleiro.
A avaliação é do diretor do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires. Para ele, a medida pode não fazer os usineiros produzirem mais etanol hidratado do que o anidro (que é misturado à gasolina) porque o produto está com demanda aquecida também no mercado externo.
Sobre o modelo dos carros flex, ele foi taxativo. "Faltam políticas públicas." E completou: "A situação pode levar, no limite, ao fim do carro flex, que na prática já não existe".
O presidente da Unica, Marcos Jank, foi mais comedido sobre o futuro do flex.
Ontem, na Fenasucro (feira do setor, em Sertãozinho), ele disse que o modelo permite ao consumidor escolher o combustível mais viável e que, por isso, não vai desaparecer.
Em nota, a Unica foi mais incisiva ao dizer que a redução da mistura "não melhora a oferta de hidratado nem soluciona reais problemas".


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