Ribeirão Preto, Segunda-feira, 31 de Outubro de 2011
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Cidade da Energia ainda depende de licença da Cetesb Pedido de licença de instalação foi feito, mas ele ainda está sendo analisado ELIDA OLIVEIRA DE RIBEIRÃO PRETO Com R$ 19,7 milhões em caixa para iniciar a primeira fase da Cidade da Energia, em São Carlos, o empreendimento ainda depende de licença da Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) para se tornar realidade. Neste mês, o Ministério do Turismo liberou R$ 14,7 milhões para a duplicação de sete quilômetros da rodovia Guilherme Scatena -o recurso se soma aos R$ 5 milhões que já foram liberados anteriormente para o projeto. Mas, mesmo com o recurso à disposição, as obras não podem começar ainda. "O projeto está pronto e o entrave está na mão da Cetesb. Para fazer a duplicação da estada, que é a primeira etapa [do projeto], a Cetesb fez algumas exigências que foram cumpridas e estamos aguardando a resolução", afirmou o prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba (PT). De acordo com o prefeito, depois da licença definitiva da Cetesb, a obra deve levar um período de seis meses para ficar pronta. O custo de todo o projeto é de R$ 140 milhões em valores já corrigidos, segundo Antonio Claudio Lot, coordenador da Cidade da Energia. As licenças para a construção do espaço de exposições, no entanto, nem foram protocoladas ainda, de acordo com o coordenador. Segundo ele, o projeto, que conta com centro de exposições, parque temático de energia limpa e renovável e escritório de administração, entre outros edifícios, deverá ficar pronto em dez anos. Em meio ao maior polo produtor de etanol do país e próximo a grandes universidades que estão na vanguarda de pesquisas sobre energia limpa e renovável, o projeto quer estimular o encontro de empresários e pesquisadores ligados ao tema. A ideia da Cidade da Energia surgiu em 2008 pela Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) e pela Prefeitura de São Carlos, e chegou a ser cogitada para receber a Agrishow do ano passado. Segundo a Cetesb, o órgão liberou apenas a licença prévia para duplicar a Guilherme Scatena, mas não há registro de pedidos sobre o espaço de exposições. Em julho deste ano, informou a Cetesb, a Prefeitura de São Carlos protocolou o pedido de licença de instalação, necessário para o início das obras. Desde então, o documento está sendo analisado. A Cetesb diz que não há prazo para que ele seja liberado. Texto Anterior: Entulho é descartado ao lado de córrego Próximo Texto: Animais: Entidades protestam em ruas de Ribeirão Índice | Comunicar Erros |
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