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Filmes atuais não fazem mal, afirma médico
DE SÃO PAULO
Filmes com a técnica 3D
costumam vir acompanhados de advertências
sobre a possibilidade de
causar dor de cabeça, enjoo, tontura e até fenômenos epilépticos.
O que pode causar os
sintomas, segundo Osvaldo Travassos de Medeiros,
professor da Universidade
Federal da Paraíba e membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, é um
eventual exagero nos efeitos que dão a sensação de
a imagem saltar da tela.
Para fazer a convergência das imagens reproduzidas -que são filmadas
em ângulos diferentes para dar a percepção de volume-, é necessário um
bom balanceamento muscular entre os olhos. Em
excesso, esse exercício pode causar os sintomas.
Medeiros diz, no entanto, que os filmes atuais não
exageram nesses efeitos
nem prejudicam os olhos.
Um problema existente,
porém, é que nem todo
mundo consegue enxergar
em 3D. Isso acontece com
quem tem visão baixa de
um dos olhos, é estrábico
ou não informa ao cérebro
simultaneamente as imagens captadas pelos olhos.
Medeiros lembra, porém, que, se detectadas até
os sete ou oito anos de idade, as falhas de visão podem ser curadas mais facilmente, prevenindo problemas no futuro.
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