São Paulo, segunda-feira, 12 de julho de 2010

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Filmes atuais não fazem mal, afirma médico

DE SÃO PAULO

Filmes com a técnica 3D costumam vir acompanhados de advertências sobre a possibilidade de causar dor de cabeça, enjoo, tontura e até fenômenos epilépticos.
O que pode causar os sintomas, segundo Osvaldo Travassos de Medeiros, professor da Universidade Federal da Paraíba e membro da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, é um eventual exagero nos efeitos que dão a sensação de a imagem saltar da tela.
Para fazer a convergência das imagens reproduzidas -que são filmadas em ângulos diferentes para dar a percepção de volume-, é necessário um bom balanceamento muscular entre os olhos. Em excesso, esse exercício pode causar os sintomas.
Medeiros diz, no entanto, que os filmes atuais não exageram nesses efeitos nem prejudicam os olhos.
Um problema existente, porém, é que nem todo mundo consegue enxergar em 3D. Isso acontece com quem tem visão baixa de um dos olhos, é estrábico ou não informa ao cérebro simultaneamente as imagens captadas pelos olhos.
Medeiros lembra, porém, que, se detectadas até os sete ou oito anos de idade, as falhas de visão podem ser curadas mais facilmente, prevenindo problemas no futuro.


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