São Paulo, segunda-feira, 21 de junho de 2010

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Física moderna ainda não aparece no vestibular

DE SÃO PAULO

Quando se pensa em termos práticos, é difícil saber o quanto a relatividade e a física quântica podem ser incorporadas ao vestibular, que exerce pesada influência sobre currículos escolares.
A matemática avançada dos trabalhos de Einstein, por exemplo, torna difícil inclui-los em provas como a da Fuvest, que demanda aritmética e traz poucas questões puramente conceituais.
Se as escolas esperarem o vestibular começar a cobrar física moderna para inclui-la no currículo, a mudança pode não ocorrer. "Até a gente ter certeza de que isso está sendo realmente aplicado no programa das escolas, não é possível cobrar", diz Valmir Chitta, físico do conselho de graduação da USP, que dita o conteúdo da Fuvest.
Já há porém uma instituição da USP que se ajusta às mudanças na proposta curricular: a Estação Ciência. O centro de ciências interativo da Lapa (zona oeste de SP) passa por uma modernização que pretende agregar temas da física moderna.
"A Estação Ciência sempre trabalha muito próxima das escolas", diz Helio Dias, que assumiu em fevereiro a direção do espaço.


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