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Física moderna ainda não aparece no vestibular
DE SÃO PAULO
Quando se pensa em termos práticos, é difícil saber o
quanto a relatividade e a física quântica podem ser incorporadas ao vestibular, que
exerce pesada influência sobre currículos escolares.
A matemática avançada
dos trabalhos de Einstein,
por exemplo, torna difícil inclui-los em provas como a da
Fuvest, que demanda aritmética e traz poucas questões
puramente conceituais.
Se as escolas esperarem o
vestibular começar a cobrar
física moderna para inclui-la
no currículo, a mudança pode não ocorrer. "Até a gente
ter certeza de que isso está
sendo realmente aplicado no
programa das escolas, não é
possível cobrar", diz Valmir
Chitta, físico do conselho de
graduação da USP, que dita o
conteúdo da Fuvest.
Já há porém uma instituição da USP que se ajusta às
mudanças na proposta curricular: a Estação Ciência. O
centro de ciências interativo
da Lapa (zona oeste de SP)
passa por uma modernização que pretende agregar temas da física moderna.
"A Estação Ciência sempre
trabalha muito próxima das
escolas", diz Helio Dias, que
assumiu em fevereiro a direção do espaço.
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