São Paulo, segunda-feira, 26 de abril de 2010

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Pai pode ajudar fazendo perguntas sobre o exercício

DA REPORTAGEM LOCAL

Ajudar os filhos a estudar matemática deixa muitos pais de cabelo em pé. Às vezes, eles não se lembram mais do conteúdo estudado; em outras, eles até se lembram, mas foram ensinados de uma maneira tão diferente da usada hoje em dia, que os filhos não entendem a sua explicação.
A psicóloga Andrea Cervieri, 37, reuniu uma vez toda a família para resolver um exercício de fração que caiu em prova de seu filho Rafael, 11, aluno da escola Castanheiras. Mas nem o avô engenheiro do garoto conseguiu chegar ao resultado correto. Andrea procurou então a escola para pedir orientação.
Aprendeu que, mesmo quando não sabe resolver o exercício com o filho, pode ajudá-lo fazendo perguntas. "Eu tento cada vez mais trabalhar com a concentração dele para que ele possa ir para o raciocínio. O que é difícil nessa idade é o tempo de concentração."
Como um reflexo dessa nova maneira de ensinar, Andrea diz que Rafael tem muita facilidade de raciocínio. O mais difícil para ele, agora, é decorar a tabuada. A mãe ajuda o garoto com brincadeiras em que ele tem de responder rapidamente a contas de multiplicação, enquanto está no carro, por exemplo.
Rosana de Pieri, coordenadora de matemática da escola Castanheiras, diz que os pais também podem ajudar os filhos oferecendo um espaço adequado e reservando um tempo suficiente para o estudo. Estimular que o aluno descubra e leve suas dúvidas ao professor é outra forma de ajuda.
O importante é que o pai não dê respostas prontas, diz Taís Ribeiro Drabik de Almeida, da Positivo Informática. (FRw)


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