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Pai pode ajudar
fazendo perguntas
sobre o exercício
DA REPORTAGEM LOCAL
Ajudar os filhos a estudar
matemática deixa muitos pais
de cabelo em pé. Às vezes, eles
não se lembram mais do conteúdo estudado; em outras, eles
até se lembram, mas foram ensinados de uma maneira tão diferente da usada hoje em dia,
que os filhos não entendem a
sua explicação.
A psicóloga Andrea Cervieri,
37, reuniu uma vez toda a família para resolver um exercício
de fração que caiu em prova de
seu filho Rafael, 11, aluno da escola Castanheiras. Mas nem o
avô engenheiro do garoto conseguiu chegar ao resultado correto. Andrea procurou então a
escola para pedir orientação.
Aprendeu que, mesmo quando não sabe resolver o exercício
com o filho, pode ajudá-lo fazendo perguntas. "Eu tento cada vez mais trabalhar com a
concentração dele para que ele
possa ir para o raciocínio. O que
é difícil nessa idade é o tempo
de concentração."
Como um reflexo dessa nova
maneira de ensinar, Andrea diz
que Rafael tem muita facilidade
de raciocínio. O mais difícil para ele, agora, é decorar a tabuada. A mãe ajuda o garoto com
brincadeiras em que ele tem de
responder rapidamente a contas de multiplicação, enquanto
está no carro, por exemplo.
Rosana de Pieri, coordenadora de matemática da escola
Castanheiras, diz que os pais
também podem ajudar os filhos
oferecendo um espaço adequado e reservando um tempo suficiente para o estudo. Estimular
que o aluno descubra e leve
suas dúvidas ao professor é outra forma de ajuda.
O importante é que o pai não
dê respostas prontas, diz Taís
Ribeiro Drabik de Almeida, da
Positivo Informática.
(FRw)
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