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Foco Guichê e corrimãos de Congonhas são cobertos de cobre antibactérias
Foram inaugurados ontem os novos guichê de pagamento e corrimãos do estacionamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Eles foram cobertos de cobre, metal que, segundo estudos, é capaz de eliminar bactérias. Testes com o uso do material já foram feitos em móveis e equipamentos de hospitais de países como Chile, Japão e Estados Unidos, para diminuir as infecções. Resultados preliminares mostram que, em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), o cobre reduz em 40% o risco de infecção hospitalar. Segundo Antonio Maschietto, diretor executivo do Instituto Brasileiro do Cobre, que propôs a iniciativa ao aeroporto, o objetivo é criar casos de estudo para mostrar a viabilidade do uso do cobre. "Já consultamos vários hospitais no Brasil, mas não há nada fechado por enquanto." O infectologista da Unifesp Paulo Olzon afirma que o cobre de fato leva a uma lesão na membrana celular das bactérias, mas é necessário que haja estudos para mostrar a aplicabilidade do material e ver quais são os principais focos de transmissão no hospital. "Pode ser um complemento. Não invalida outras medidas de higiene", diz Olzon. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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