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Franceses pedem remoção cirúrgica de implantes de silicone com defeito

Eric Gaillard/Reuters
Prótese de silicone adulterado retirado de paciente no consultório do cirurgião Denis Boucq, em Nice, na França
Prótese de silicone adulterado retirado de paciente no consultório do cirurgião Denis Boucq, em Nice, na França

DE SÃO PAULO

O caso das próteses fabricadas na França com silicone adulterado, alvos de recall no ano passado, inclusive no Brasil, voltou a ser discutido naquele país.

Mulheres que têm próteses feitas pela PIP (Poly Implant Prothèses) fizeram um protesto na semana passada pedindo que o governo pague pela remoção cirúrgica de todas elas. Segundo análises do governo francês, os implantes da PIP usavam silicone de baixa qualidade. Cerca de 25 mil próteses fabricadas pela empresa francesa foram usadas em mulheres no Brasil.

O jornal inglês "Guardian" afirma que o governo da França identificou quatro casos de câncer em mulheres com as próteses, mas não há como confirmar a ligação entre a doença e o silicone. A orientação dos médicos, à época em que o caso veio à tona, era de que as mulheres deveriam ser avaliadas. As próteses só precisariam ser trocadas se estivessem endurecidas ou rompidas.

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