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Vigilância Sanitária publica normas para fitoterápicos

Novos padrões valem para medicamentos distribuídos na rede pública; objetivo é aumentar a segurança

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai instituir uma padronização para a produção dos medicamentos fitoterápicos que são distribuídos pela rede pública de saúde.
Xaropes, cremes, pomadas, tinturas e chás feitos com base em diferentes plantas vão ter de seguir o padrão definido pela agência.
A infusão da camomila para uso interno, por exemplo, deverá seguir a proporção de 3 g de inflorescências secas para 150 ml de água.
O documento da Anvisa traz as indicações, advertências e o modo de usar de cada fórmula.
"O formulário dá as bases para a manipulação dos medicamentos. Dele constam 69 formulações, que serão as oficiais para uso no serviço de fitoterapia público. Para a indústria, a base é de uma outra legislação", diz José Carlos Carvalho, reitor da Universidade Federal do Amapá e coordenador do trabalho.
A 1ª edição do chamado "Formulário de Fitoterápicos - Farmacopeia Brasileira" foi aprovada na terça-feira pelo colegiado da agência e será publicada no "Diário Oficial" da União nos próximos dias.

FORA DO PADRÃO
A intenção da proposta, afirma Carvalho, é aumentar a segurança dos fitoterápicos usados na rede pública, até então sem padronização.
"No Amapá eram usados alguns fitoterápicos totalmente fora das normas. Em Brasília, as fórmulas eram outras, em Minas Gerais, outras. Agora padronizamos e, nos próximos anos, poderemos aumentar o leque de fitoterápicos", diz.
De acordo com o reitor e farmacologista, formulações que não constam do documento precisarão ter bom embasamento em estudos científicos para serem utilizadas na rede pública.

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