JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) para o Brasil assinalam que, de cada 77 bebês que nascem, um morre nos primeiros 27 dias de vida. A taxa de mortalidade de recém-nascidos nessa tragédia silenciosa é de 13 mortes a cada 1.000 nascidos vivos, segundo neonatologistas da Unifesp.
Para colaborar com as autoridades da área de saúde pública e ajudar famílias carentes com crianças prematuras, diminuindo o risco da mortalidade precoce, o professor Benjamin Kopelman e seus colegas da Unifesp fundaram a ONG "Viver e Sorrir" (www.viveresorrir.org.br). A ajuda inclui o fornecimento de recursos como leite, roupas, remédios e aparelhos de reabilitação, além de oferecer transporte para que as mães possam visitar os bebês internados.
Eles trouxeram para São Paulo a exposição itinerante da OMS "Arte em Prol da Saúde", que retrata jovens mulheres de diferentes etnias em quadros da artista italiana Elisabetta Farina. No dia 8, Dia Internacional da Mulher, a médica Ana Pilar Betrán, da OMS, preside a abertura da exposição, às 18 horas, no Hotel Maksoud Plaza (Al. Campinas, 150).
A atriz Cristiane Torloni é embaixadora da exposição no Brasil.


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