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Aleitamento médio aumentou e fumo na gravidez diminuiu
DA REPORTAGEM LOCAL
O estudo de Pelotas trouxe
também duas boas notícias: a
duração média do aleitamento
materno aumentou e o índice
de tabagismo durante a gestação diminuiu.
Enquanto em 1982 a média
de meses de aleitamento era de
3,1, em 2004 foi de 6,8 meses.
O aleitamento materno exclusivo -sem dar nenhum outro alimento- aos três meses
de idade da criança, praticamente inexistente em 1982, alcançou um terço dos bebês em
2004. A OMS (Organização
Mundial da Saúde) preconiza
que a mãe dê apenas o leite do
peito ao longo dos primeiros
seis meses.
Para Aluísio Barros, o aumento se deve ao fato de os pediatras estarem mais informados sobre os benefícios do leite
materno para o desenvolvimento da criança e a campanhas de conscientização. "É um
processo lento de mudança,
mas está se conseguindo passar
a informação à população de
que a amamentação faz bem
para a saúde física e psicológica
da mãe e da criança."
Já a porcentagem de mães
fumantes, que era de 35,6% em
1982, caiu para 25,1% no levantamento de 2004. Mas a diferença entre mulheres com
maior e menor renda é grande.
Enquanto 34% daquelas que
ganham menos de um salário
mínimo fumaram em algum
momento da gravidez, apenas
9% das que recebem mais de
dez salários mínimos tiveram o
mesmo comportamento.
"Os mais ricos conseguem incorporar hábitos saudáveis
com mais velocidade. Têm
mais informação, mais recursos financeiros", afirma Barros.
O pesquisador diz que, em relação ao aleitamento materno,
não houve diferença significativa entre mães com maior e menor renda.
(FM)
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