São Paulo, segunda-feira, 02 de fevereiro de 2009

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outro lado

Hospital nega falha médica

DA REPORTAGEM LOCAL

A Master Clin Hospital e Maternidade informa que não há como confirmar a casa clínica que levou à parada cardíaca e consequentemente à morte da recepcionista Regiane Aparecida Bauer Lopes, 27, ocorrida no último sábado durante uma lipoaspiração no abdôme.
"Somente após a liberação do laudo do IML (Instituto Médico Legal) é que se saberá o motivo", afirma Paulo Sanchez, enfermeiro-chefe e porta-voz do hospital. Segundo Sanchez, os médicos responsáveis pela cirurgia (Laerte Ferreira de Carvalho, cirurgião plástico, e Jayme Bulhões, cirurgião geral) "era especialista no que estava fazendo". Agora, diz, "ele está viajando e vai aguardar o laudo do IML para se pronunciar sobre a causa da morte".
O hospital nega qualquer falha na estrutura física ou no corpo profissional e diz que dispunha de "toda a estrutura ideal para a cirurgia e para os procedimentos de emergência em caso de algum problema como o que ocorreu", diz Sanchez.
Ele afirma que a Master Clin funciona como maternidade e hospital há cerca de 12 anos e que "há mais de oito anos realizamos com sucesso cirurgias plásticas de diversos tipos, desde implante de próteses mamárias até lipoaspirações como essa".
Segundo Sanchez, a Master Clin realiza mais de 30 cirurgias por mês, "e somente um caso de morte, bastante parecido, ocorreu durante todo esse tempo. Sanchez não soube precisar a data específica, mas diz que "a causa foi uma embolia".
Ele diz que Regiane havia passado por uma bateria de exames de rotina que atestaram seu "bom estado de saúde" e que ela então estaria apta para realizar a cirurgia. "O que ocorreu foi uma fatalidade."


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