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outro lado
Hospital nega falha médica
DA REPORTAGEM LOCAL
A Master Clin Hospital e
Maternidade informa que
não há como confirmar a casa clínica que levou à parada
cardíaca e consequentemente à morte da recepcionista
Regiane Aparecida Bauer
Lopes, 27, ocorrida no último sábado durante uma lipoaspiração no abdôme.
"Somente após a liberação
do laudo do IML (Instituto
Médico Legal) é que se saberá o motivo", afirma Paulo
Sanchez, enfermeiro-chefe e
porta-voz do hospital. Segundo Sanchez, os médicos
responsáveis pela cirurgia (Laerte Ferreira de Carvalho, cirurgião plástico, e Jayme Bulhões, cirurgião geral) "era especialista no que estava fazendo". Agora, diz, "ele está viajando e vai aguardar o laudo
do IML para se pronunciar
sobre a causa da morte".
O hospital nega qualquer
falha na estrutura física ou
no corpo profissional e diz
que dispunha de "toda a estrutura ideal para a cirurgia e
para os procedimentos de
emergência em caso de algum problema como o que
ocorreu", diz Sanchez.
Ele afirma que a Master
Clin funciona como maternidade e hospital há cerca de 12
anos e que "há mais de oito
anos realizamos com sucesso
cirurgias plásticas de diversos tipos, desde implante de
próteses mamárias até lipoaspirações como essa".
Segundo Sanchez, a Master Clin realiza mais de 30 cirurgias por mês, "e somente
um caso de morte, bastante
parecido, ocorreu durante
todo esse tempo. Sanchez
não soube precisar a data específica, mas diz que "a causa
foi uma embolia".
Ele diz que Regiane havia
passado por uma bateria de
exames de rotina que atestaram seu "bom estado de saúde" e que ela então estaria
apta para realizar a cirurgia.
"O que ocorreu foi uma fatalidade."
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