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Saiba mais
40 hospitais têm cuidados paliativos
DA SUCURSAL DO RIO
O conceito de cuidados
paliativos foi impulsionado, na segunda metade do
século 20, pelo surgimento de anti-inflamatórios,
antidepressivos, opióides
e outros remédios capazes
de reduzir os sofrimentos
de doentes crônicos.
Em 1967, a inglesa Cicely Saunders fundou o St.
Christopher's Hospice,
em Londres, nascendo então as instituições voltadas para cuidados paliativos. Os "hospices" foram
pensados como casas arejadas, em regiões silenciosas, nas quais o ambiente
contribui com a medicina
para o bem-estar.
No Reino Unido, existem mais de 250 "hospices". No Brasil, as experiências institucionais são
poucas. Há enfermarias de
cuidados paliativos em
cerca de 40 hospitais. Em
São Paulo existem, por
exemplo, as unidades vinculadas ao Hospital do
Servidor Municipal e ao
Hospital do Servidor Público Estadual.
O Inca 4 nasceu em
1989, mas passou a ocupar
um prédio próprio em
1998. Está longe de ser um
"hospice", a começar pela
proximidade de morros
onde há conflitos armados
frequentes. Mas há locais
como a Sala do Silêncio,
em que doentes, acompanhantes e profissionais
descansam, e espaço para
trabalhos manuais.
(LFV)
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