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FOCO
Filme "Positivas" mostra o risco em relações estáveis
Divulgação
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Rosária Rodriguez, uma das personagens do documentário, recebe a equipe de filmagem na sua casa, em Savador
DE SÃO PAULO
Mulheres casadas, às vezes com o parceiro da vida,
compõem o perfil de 64% das
infectadas por HIV no Brasil.
Esse é o tema do documentário "Positivas", um dos
destaques da sexta edição de
Cinema Mostra Aids, que começa no dia 12 e vai até 19 no
Espaço Unibanco Augusta e
no Cine Olido, em São Paulo.
O filme mostra as histórias
de sete mulheres contaminadas em relações estáveis. Algumas trabalham, outras são
donas de casa, criam filhos,
têm netos.
São casos como o de Maria
Medianeira, que pensou ter
achado o homem de sua vida
aos 44 e, meses depois, descobriu-se contaminada.
Nenhuma imaginava que
pudesse estar tão perto da
Aids e muitas foram diagnosticadas quando já apresentavam sintomas.
"A gente pensa que o casamento é uma instituição que
protege contra a doença e
nem imagina que precisa se
prevenir", diz a diretora do
documentário, Susanna Lira.
De fato, houve uma feminilização da Aids nos últimos
dez anos, principalmente na
faixa acima dos 50 anos.
Lira diz que seu filme "encara o véu de hipocrisia que
cobre alguns casamentos".
Não foi fácil achar quem
topasse mostrar o rosto ao
expor sua história. "Ainda há
muito preconceito."
(GC)
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