São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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PLANTÃO MÉDICO

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com.br

Os médicos e os planos de saúde

Médicos de São Paulo, com o apoio de sociedades médicas éticas e científicas, como o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, a Associação Médica Brasileira e a Associação Paulista de Medicina, decidiram enfrentar o que chamam de "aviltantes remunerações" dos planos de saúde, além da indevida interferência nos pedidos de exames e nas internações e altas hospitalares.
Desde quinta-feira, dia 1º de setembro, eles deixam de atender pacientes de planos de saúde, em sistema de rodízio por especialidade.
As empresas são as seguintes: Porto Seguro, Prosaude, Vale, Volkswagen, Intermédica, Mediservice, Ameplan, Assefaz, Cetesb, Companhia de Engenharia de Tráfego, Green Line e Notredame.
Pesquisa do Datafolha mostra que oito em dez médicos dizem sofrer interferência antiética dos planos de saúde. Para diminuir custos, os planos insistem que médicos reduzam pedidos de exames, diminuam internações e antecipem altas hospitalares.
A forma de reduzir os custos é considerada pelas entidades médicas "um ataque à boa medicina, que coloca em risco a vida dos pacientes".
A suspensão do atendimento aos pacientes dos 12 planos de saúde, realizada até ontem por ginecologistas, prossegue com otorrinolaringologistas, nos dias 8 a 10; pediatras, de 14 a 16; cardiologistas, de 16 a 19; ortopedistas, dias 19 e 20; pneumologistas, de 21 a 23, e cirurgiões plásticos, de 28 a 30. Exceções são consideradas em casos de urgências.


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