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Atleta brasileiro passa
mal e morre após correr
Maratona de Nova York
Jason DeCrow/Associated Press
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Corredores durante a prova, realizada no domingo
DA REPORTAGEM LOCAL
O analista de sistemas José Carlos Gomes, 58, morreu
anteontem, nos EUA, após
correr os 42 quilômetros da
Maratona de Nova York. Ele
passou mal depois da prova e
teve de ser socorrido. Outro
atleta, que não teve os dados
divulgados, também morreu
de ataque cardíaco depois da
prova -o último caso de
morte foi em 1994.
O hospital não informou a
causa da morte de Gomes. O
corpo passou por autópsia e
os médicos só se pronunciarão após o fim dos exames,
de acordo com a assessoria
da SulAmérica, empresa em
que Gomes trabalhava.
Casado e pai de três filhos,
ele integrava uma equipe de
atletas da SulAmérica desde
2006. Ele era acompanhado
pela Run & Fun e não tinha
problemas de saúde.
O risco de um atleta que
tem acompanhamento médico correto ter um problema cardíaco não identificado
é baixo: menos de 0,2%, segundo o médico do esporte
Renato Romani, do Cemafe
(Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte),
da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo).
Um problema, diz, é que
nem sempre todos os exames são feitos -só o eletrocardiograma de esforço não
é mais suficiente para esse
tipo de atleta. "Temos associado outros elementos, como ecocardiograma em esforço", afirma. Além disso, o
consumo de alimentos ou remédios inadequados, a falta
de hidratação e até a baixa
umidade relativa do ar podem influenciar.
Segundo a SulAmérica,
Gomes fez todos os exames
necessários, entre eles o ecocardiograma, eletrocardiograma e teste ergométrico.
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