São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011 |
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FOCO Garoto americano paga tratamento de câncer vendendo desenhos na internet
CLÁUDIA COLLUCCI DE SÃO PAULO Aidan Reed, 5, adora desenhar monstros. Verdes, azuis, negros, assustadores, bobos. Desde setembro, o pequeno também enfrenta um monstro na vida real, o câncer. Aidan sofre de leucemia e, para bancar os custos do tratamento, os pais planejavam vender a casa da família, em Clearwater, no Kansas (EUA). Mas, antes que isso acontecesse, a tia de Aidan, Ostein Mandi, teve a ideia de colocar à venda, na internet, os desenhos do menino, por US$ 12 (R$ 19,25) cada um. Desde então, mais de 3.000 monstrinhos já foram vendidos. Pessoas de vários países, inclusive o Brasil, seguem comprando os desenhos ""apesar de o valor arrecadado já ser suficiente para o tratamento. "O dinheiro vindo dos desenhos de Aidan foi um alívio para nós em um momento em que nada mais nos restava senão a venda da casa", contou à Folha Katie Reed, mãe de Aidan, que deu à luz um outro menino apenas 12 dias após o diagnóstico do câncer do filho. A família tem plano de saúde, mas nem todos os custos da doença são cobertos por ele. Além disso, o pai de Aidan, Wiley Reed, afastou-se do trabalho (licença não remunerada) para cuidar do filho. Hoje, a única renda do casal vem dos desenhos. Eles mantêm o blog aidforaidan.wordpress.com. LEUCEMIA Segundo Katie, os sintomas da leucemia apareceram no final de agosto. Aidan começou a ter febre alta, que não passava nem com remédios. No dia 10 de setembro, ele começou a tossir muito, e apareceram hematomas em seu corpo. Exames de sangue logo comprovaram a doença. O garoto ainda faz tratamento quiomioterápico no Wesley Medical Center, em Wichita (Kansas), e as chances de cura são de mais de 90%, segundo os médicos. Aidan desenha cavaleiros, palhaços e alienígenas, mas os monstros são o tema preferido. "Talvez porque esteja lutando contra um monstro dentro de si", deduz a mãe. Texto Anterior: Método é diferente do usado no eletrochoque Próximo Texto: Alimentação: Consumir mais sal não aumenta a pressão, diz estudo Índice | Comunicar Erros |
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