São Paulo, quarta-feira, 05 de novembro de 2008

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Aos nove anos, garoto teve três cálculos renais

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de uma série de infecções urinárias, que voltavam a cada dois meses e causavam febre, os pais de Djalma Aguiar Luna, 9, desconfiaram de que o problema poderia ser mais sério. "Inicialmente, o pediatra medicava e mandava para casa. Quando vi sangue na urina do garoto, percebi que poderia ser pedra no rim, já que já tinha passado pela mesma situação. Foi então que buscamos um urologista", conta o pai do menino, o técnico de instrumentação Sérgio Maurício Luna, 44.
Além de contar com a predisposição genética e com a infecção urinária, facilitadora do problema, Djalma ainda ingeria pouquíssima água durante o dia. Quando sentia sede, preferia beber leite, conta seu pai. Provavelmente, o excesso de cálcio também contribuiu para a formação das pedras -nos exames de ultra-sonografia, foram encontrados um cálculo grande em um rim e dois menores no outro.
A pedra maior foi extraída por cirurgia e as outras duas serão eliminadas pela urina. Para monitorá-las, o garoto passa por exames regularmente. E toma um litro de água pura por dia para facilitar a expulsão, além de antibióticos para evitar novas infecções e de citrato manipulado, pois seu organismo produz quantidade insuficiência da substância. "Mandamos uma garrafa de água para a escola, também oferecemos frutas e sucos naturais, mas da alimentação nada foi cortado, pois ele está em fase de crescimento. Agora ele está até mais gordinho", diz o pai.
(JS)



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