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PESQUISA
Cirurgia de próstata feita por robô tem baixa taxa de complicação
DE SÃO PAULO - A cirurgia para
retirada da próstata com o auxílio de robô ainda está bem
longe de um consenso.
Uma nova pesquisa americana mostra um baixo risco de
complicações nesse tipo de
procedimento, enquanto alguns estudos anteriores apontam uma maior taxa de impotência e de incontinência urinária entre os pacientes submetidos a esse tipo de cirurgia,
comparados aos operados em
técnica convencional.
O dado é de investigadores
do The Cancer Institute of New
Jersey, centro de excelência da
Robert Wood Johnson Medical
School, nos EUA.
Em artigo que será publicado no "Journal of Endourology", os cientistas relatam o
acompanhamento dos 200 primeiros procedimentos do gênero feitos no instituto.
Os pacientes foram monitorados durante um ano após a
alta e apenas 12% deles apresentaram problemas.
Para os autores, o estudo
comprova um dos mais baixos
índices de complicação nessa
cirurgia -sendo que nenhuma foi grave a ponto de colocar a vida da pessoa em risco.
Na maioria dos pacientes,
os problemas ocorridos durante e após a cirurgia não precisaram de nenhuma intervenção dos médicos. Outros se recuperaram com uso de medicamentos e a minoria precisou
de intervenções cirúrgicas, endoscópicas ou radiológicas.
Estudos mostram que a retirada da próstata com auxílio
do robô leva a menor tempo de
hospitalização e a uma recuperação mais rápida.
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