São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2010

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PLANTÃO MÉDICO

JULIO ABRAMCZYK julio@uol.com.br

Os danos colaterais no câncer

NOVAS DROGAS e as recentes formas desenvolvidas na luta contra o câncer têm sido muito efetivas.
Entretanto, algumas substâncias podem levar à insuficiência cardíaca, problema que dificulta o bombeamento de sangue pelo coração.
Editorial do número especial de "Progress in Cardiovascular Disease" assinala que, atualmente, pacientes no estágio inicial do câncer de mama parecem estar mais perto da morte por cardiopatia do que pelo tumor.
Na mesma publicação, G. Curigliano e colaboradores do Instituto Europeu de Oncologia em Milão, Itália, assinalam que o advento de agentes biológicos, como os anticorpos monoclonais e outros da classe da antraciclina, revolucionou o tratamento.
Entretanto, apesar dessa terapêutica atingir especificamente o alvo e ser menos tóxica do que a quimioterapia tradicional, têm sido observadas raras, porém importantes complicações associadas à cardiotoxicidade.
Por esses motivos, cardiologistas americanos e italianos fundaram a Sociedade Internacional de Oncologia, que organizou o 2º. Simpósio Internacional de Cardioncologia, encerrado ontem nos EUA. Os especialistas sugerem criar a disciplina de Cardioncologia nas escolas médicas, visando ao estudo e controle dos danos colaterais no aparelho circulatório durante o tratamento do câncer.


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