São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2011

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Método é pouco usado apesar da grande eficácia

DE SÃO PAULO

Um dos métodos contraceptivos mais eficazes, o DIU tem ainda o melhor custo-benefício, segundo o professor de ginecologia da Unicamp Carlos Alberto Petta.
"Mas ele é pouco usado, em grande parte por causa dos mitos que o cercam desde os anos 70. Na época, havia um tipo de DIU que causava infecções", afirma.
Ele estima que de 1% a 5% das mulheres brasileiras que usam métodos contraceptivos optam pelo dispositivo. Já a pílula é a preferida no país. O ginecologista César Fernandes acredita que ela é a escolhida por mais de 90% das mulheres que usam anticoncepcionais. "As pílulas ganharam muita popularidade nos últimos anos, principalmente porque tiveram sua segurança aumentada", afirma. O segundo método mais usado no Brasil é a laqueadura, principalmente no Nordeste, segundo Petta.
O DIU é colocado por um ginecologista, no consultório, e pode durar de cinco a dez anos, dependendo do modelo. Os mais usados são o de cobre e o hormonal.
Segundo Petta, qualquer mulher pode usar o DIU, desde que não tenha suspeita de lesão cancerosa e doenças inflamatórias ou pélvicas. O médico diz que quem nunca teve filhos também pode usar o dispositivo. Nesses casos, podem ocorrer sangramentos ou a expulsão do DIU, mas isso é raro.
O dispositivo também pode ser usado por fumantes, sem risco de trombose (ao contrário da pílula). Pode ser colocado logo após o parto e durante a amamentação.


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