São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 2008

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Plantão Médico

Medicina de viagem

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Uma área da atenção médica, relativamente recente, é dedicada aos que viajam.
Na medicina de viagem, destaca-se a necessidade da vacinação de viajantes por sua importância para a saúde pública, já que existe o risco de importação e exportação de doenças endêmicas, emergentes e reemergentes, segundo equipe do Ambulatório dos Viajantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
No último número da "Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical", pesquisadores relatam a experiência do ambulatório e as vacinas recomendadas antes das viagens.
As vacinas contra difteria, tétano e coqueluche são indicadas para crianças e as contra difteria e tétano, para adultos -a do tétano, em particular, aos que optam por atividades de ecoturismo ou turismo de aventura, pelo risco de acidentes.
A aplicação da vacina contra sarampo, caxumba e rubéola se destaca pela ocorrência, há alguns anos, da importação do vírus do sarampo a partir da Ásia. No Japão, Alemanha e em alguns países da África e Ásia ainda há surtos de sarampo.
Entre outras, também se recomenda a vacina contra a poliomielite aos que vão a áreas de ocorrência da paralisia infantil (o Brasil já erradicou a doença). Contra a febre amarela, para algumas das nossas regiões rurais, além de, quando indicadas, aquelas contra a febre tifóide, hepatite A e hepatite B.
A vacina contra o meningococo é obrigatória para os peregrinos que se dirigem a Meca, na Arábia Saudita, e também aos que viajam para os países africanos do cinturão da meningite.
Para missionários e profissionais da saúde que permanecerão por longos períodos em regiões de risco, sugere-se aplicar a vacina contra a raiva humana, transmitida por mordedura, arranhadura ou lambedura de cães, gatos e morcegos infectados.

julio@uol.com.br


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