São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011

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Opções atuais incluem drogas e cirurgias

DE SÃO PAULO

A terapia genética está em fase de pesquisas e levará anos para virar rotina, segundo especialistas.
Hoje, os doentes podem se tratar com drogas que combatem os sintomas motores. O problema é que perdem eficácia com uso prolongado.
"Para controlar essas flutuações da medicação, a cirurgia costuma ser eficaz", diz o neurologista Carlos Roberto Rieder.
Na cirurgia chamada ablativa, são feitas pequenas queimaduras no cérebro com eletrodo, para reequilibrar a concentração dos neurotransmissores. "É um procedimento permanente", diz a neurologista Patrícia Aguiar. O procedimento pode, porém, afetar a sensibilidade em um dos lados do corpo e causar alterações na fala.
Já a estimulação cerebral profunda exige acompanhamento periódico.
Nela, o eletrodo é implantado na região subtalâmica e um marca-passo na região do tórax envia estímulos elétricos para inibir a hiperativação do núcleo causada pelo excesso de glutamato.
"A estimulação não é indicada a todos. Quem tem a doença em estágio avançado não responde a ela e, se já tem problemas cognitivos, pode ter pioras na atenção e na memória", diz Aguiar. (GG)


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