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Estudo mostrou que excitação muda atitudes
HÉLIO SCHWARTSMAN
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS
Pelo menos desde Jesus
Cristo, todo o mundo sabe
que "a carne é fraca", mas o
papel da excitação sexual sobre o comportamento continua sendo pouco estudado.
Uma exceção é o trabalho
dos economistas Dan Ariely
e George Lowenstein, que
pediram a 23 homens jovens
que respondessem a questões sobre sexo duas vezes,
uma em condições normais e
outra ao se masturbarem.
Havia perguntas como
"Você se imagina atraído por
uma garota de 12 anos?" e
"Você drogaria uma mulher
para aumentar as chances de
fazer sexo com ela?".
As respostas mudaram:
quando excitados, eles responderam mais positivamente às perguntas.
Conclui-se que, quando
estão no "modo sexual", os
cérebros passam ao largo dos
circuitos racionais e querem
aumentar a chance de copular. Assim, as campanhas de
educação sexual, que em geral se limitam a mostrar logicamente a importância da
camisinha, são necessárias,
mas pouco eficientes.
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