São Paulo, quarta-feira, 19 de agosto de 2009

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Estudo mostrou que excitação muda atitudes

HÉLIO SCHWARTSMAN
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Pelo menos desde Jesus Cristo, todo o mundo sabe que "a carne é fraca", mas o papel da excitação sexual sobre o comportamento continua sendo pouco estudado.
Uma exceção é o trabalho dos economistas Dan Ariely e George Lowenstein, que pediram a 23 homens jovens que respondessem a questões sobre sexo duas vezes, uma em condições normais e outra ao se masturbarem.
Havia perguntas como "Você se imagina atraído por uma garota de 12 anos?" e "Você drogaria uma mulher para aumentar as chances de fazer sexo com ela?".
As respostas mudaram: quando excitados, eles responderam mais positivamente às perguntas.
Conclui-se que, quando estão no "modo sexual", os cérebros passam ao largo dos circuitos racionais e querem aumentar a chance de copular. Assim, as campanhas de educação sexual, que em geral se limitam a mostrar logicamente a importância da camisinha, são necessárias, mas pouco eficientes.


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